Sento-me aqui diante
dos meus escritos
Folhas soltas, cadernos sujos e palavras
Livros por todos os lados da mesa
Uma caneta presa numa mão desacompanhada
A caneta não desenha mais nem o contorno dos meus dedos
Quanto mais desenhar estas palavras que me entalam
Livros por todos os lados da mesa
Uma caneta presa numa mão desacompanhada
A caneta não desenha mais nem o contorno dos meus dedos
Quanto mais desenhar estas palavras que me entalam
As palavras não querem se calar no papel
Querem falar aos ouvidos de quem as provoca
Pablo Vinícius de
Oliveira
07/01/2015
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