Viva a pós-modernidade
E esqueçam o amor!
Se
eu dormir será que esqueço teu rosto?
Será
que ele deixa de habitar
Outros
corpos nas ruas
Como
se tudo fosse você?
O
que pode curar essa minha doença
Onde
no múltiplo eu só vejo
O
particular que me toca?
Eu sei, isso tudo são coisas inúteis.
Quem se importa com amor
Ou qualquer outro sentimento?
Só vejo melodrama no teatro
Viva a pós-modernidade
E esqueçam o amor!
Talvez se lembrem de mim como o ultimo romântico
Como o último bobo
O último que achou que amor vale mais que a marca da
camisa
Viva a pós-modernidade
E esqueçam o amor!
Todo o lirismo acabou...
Comigo.
Pablo Vinícius de Oliveira
28/05/2014