quarta-feira, 28 de maio de 2014

Viva a pós-modernidade
E esqueçam o amor!


Se eu dormir será que esqueço teu rosto?
Será que ele deixa de habitar
Outros corpos nas ruas
Como se tudo fosse você?
O que pode curar essa minha doença
Onde no múltiplo eu só vejo
O particular que me toca?


Eu sei, isso tudo são coisas inúteis.
Quem se importa com amor
Ou qualquer outro sentimento?
Só vejo melodrama no teatro

Viva a pós-modernidade
E esqueçam o amor!

Talvez se lembrem de mim como o ultimo romântico
Como o último bobo
O último que achou que amor vale mais que a marca da camisa

Viva a pós-modernidade
E esqueçam o amor!

Todo o lirismo acabou...
Comigo.


Pablo Vinícius de Oliveira
28/05/2014

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