qualquer caminho que eu
faça
linha azul em direção a
praza da sé
São Bernardo/Jabaquara
sempre acho um caminho
triste
quase tudo existe no
asfalto da cidade
mas não são teus braços
que me esperam
no fim das linhas
cruzadas do metrô
a chuva que não molha
os prédios para os
carros
ou mesmo as pessoas
que moram nas ruas
qualquer coisa acho
no concreto de Pão
Paulo
mas não são qualquer
coisa os teus olhos.
de noite de estrela
que me guardam a luz do
dia
ou a pele pintada
de constelações e
galáxias
onde ligo os pontos
com a ponta dos dedos
tudo aqui me leva para
o nada
de nada em nada não
vejo a hora
de voar de volta para
tuas asas que me guardam
Pablo Vinícius de
Oliveira
01/06/2015
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