quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Cálice. Pai! Afasta de mim esse cale-se.



Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor e engolir a labuta?(...)
(...) De que me vale ser filho da santa?
Melhor seria ser filho da outra.

(...) Talvez o mundo não seja pequeno
Nem seja a vida um fato consumado
Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno. (...)
(...) Me embriagar até que alguém me esqueça.

(...) Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue... ♪♪



Chico Buarque

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