quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Soneto da Constante Mudança


Deixo aqui a ultima coisa que sinto,
Pois bem sei que pode não haver outra.
És o poeta uma alma a vagar solta
Não sei mais se é verdade ou se minto

Não sei nem o que sou na realidade
Oculto é tudo que se passa em mim
Minha poesia é meu belo jardim
Mas não sei até quando será verdade

É loucura entender minha cabeça
Certo que disso nada permaneça
Um novo homem seja eu a cada dia

E nessa eterna mudança que é a vida
Descubro um pouco de mim a cada ida
E ainda morro sem saber quem seria.



Pablo Vinícius de Oliveira

Um comentário: