domingo, 23 de fevereiro de 2014

Para não ser comum

Hoje chorarei todos os leites derramados
Lamentarei toda essa vida mal vivida

Hoje quebrarei todos os vasos ruins
E me embriagarei com o vinho mais barato

Quebrarei esses padrões mesquinhos
Todas essas regras bobas

Jogarei pedras na lua
Atravessarei a rua sem olhar de lado

Hoje eu quero tudo
Mesmo sabendo que nada é possível

Neste momento eu mergulho de cabeça
Numa paixão de fim de semana

Amarei sem medo e sem medida

Porque o amor não é mal-assombrado
Assim como são as casas e as pessoas

Hoje chove no Saara
E chove no meu coração

Porque o padrão de ser feliz
Eu também quebrei.


Pablo Vinícius de Oliveira
23/02/2014

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