segunda-feira, 16 de junho de 2014

A cidade grande

Todo o calor do asfalto
Os carros que passam aos nossos pés
Tentando exceder à velocidade da luz

Olho os prédios enormes
Já se foi o tempo de simplicidade

Diante de toda essa modernidade
Da pressa excessiva
Não há lugar para sentimentos

Às vezes acho ser impossível
Dar dois passos para longe do abismo

Tento segurar algo nas mãos
Mas tudo escorre por entre meus dedos

Arrisco alguns passos nas ruas
Já não existe mais segurança
O que existe de firme é o concreto dos arranha-céus

Por trás daquela janela eu te vejo
E vejo que ainda há esperanças para o amor
Só assim eu caminho tranquilo. 

Pablo Vinícius de Oliveira
16/06/2014


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