Nesta vida
Por chegar na hora errada
Perdê-la por inocência e covardia
Por me esconder demais e sumir de sua vista
Por te observar de longe
Como se só tua imagem fosse meu acalanto
Ser um telespectador
Um amante da beleza de suas formas
Por ser um fã da luz que ilumina teu rosto
E do vento que leva e bagunça teu cabelo
Que eu me perdoe
Por ser bobo
Por achar que as músicas contam nossa historia
Que eu criei sozinho quando o frio me pedia teu
corpo
Por sentir saudade
Da sua presença que nunca passou de falta
Por escrever poemas psicóticos, como este, a noite
toda
Na esperança que eles não se calem
Nesta folha de papel
Que eu me perdoe
Por me perder sozinho
Quando teus braços são
Meu lugar de liberdade.
Pablo Vinícius de Oliveira
26/06/2014
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