Eu não quero mais procurar
As ruas por onde ando são sujas, são tristes
Não quero mais me perder pelas vielas
Com cor de “não me quer”
Eu sei onde me encontrar
Mas não sei por quanto tempo
Não sei até quando vou olhar este muro alto
Parede sem vida, sem alma, intransponível à sua
direção
É preciso que eu supere tua insistência, tua cegueira
É preciso que eu supere este abismo
No qual flutuo perigosamente acima
Talvez não haja mais nós
E este abismo no qual acho que flutuo
Já me tenha em queda livre.
Pablo Vinícius de Oliveira
05/07/2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário