sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Rock e lirismo: dias dissonantes

Baterias, baixos e guitarras
O som quebra o ritmo do vento
Na cidade do Sol ele se põe

As veias poéticas saltam
As cabeças giram
O rock rola solto

Já passa da hora
Na verdade não tem hora nenhuma

Ela senta ao meu lado
Não sei se gosta de gênero

Tomo mais uma dose
Daquela cachaça barata
Tento chegar o mais próximo
De ser um ser normal

Depois de tanto rock
Talvez tenha sido aquela menina
O lirismo que encontrei naquela noite.


Pablo Vinícius de Oliveira
12/12/2014

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