Quando meu corpo atinge
o verão
É sinal de que próximo
estou
De lavar minhas mãos
Em tuas nascentes
De lá por entre as tuas
clareiras
Eu mesmo traço o
caminho do rio
Contando de norte a sul
as terras que desvendo
Atravesso as pontes
E dos teus montes
Vejo o céu do desejo
No final de minha
jornada
Quando no ápice do
caminho percorrido
Eu encontro os sons da
volúpia
Em um momento divino
Meus dedos contornam os
limites do céu e da terra
Tocando como que de
perto
Os horizontes das
terras descobertas
Pablo Vinícius de
Oliveira
30/04/2015
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