Há mar
e ele não tira folga
é um trabalhador sem
férias
imensidão incansável
constante ir e vir
Teus olhos
são imensidão sem fim
são faróis a beira mar
a brilhar
e chamam e direcionam
o meu olhar na tua
direção
Se há mar
ele não cansa
me pega e balança
me joga de lá para cá
o barco em que navego
ancorei no teu sorriso
e fiz morada
foi nas tuas ondas
que perdi minha direção
na infinitude do mar
dos teus olhos
eu mergulhei de antemão
não precisei voltar
de ninguém para ser
salvo
e se o mar gigante não
descansa
por que eu na minha
insignificância
tiraria meus olhos do
infinito
dos teus?
Pablo Vinícius de
Oliveira
Albéria Claudino
25/04/2015
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