O que desejo?
Uma tulipa de primavera
Em solo congelado
Um amor quente
Violão em noites de Lua
Ser teu, ou ser tua
Uma liberdade que
transgrida as regras
Ou ao menos um café com
canela
Mais ou menos, não
importa
Mas que seja agora
E não deixe para depois
Quero um amor que bata
minha porta
Que chegue sem
julgamentos ou pudores
E não apenas um perfume
Derramado na maçaneta
Que se vai
E fica inquieto
E que não se esquece
Eu desejo gozar
Nas noites em que você
me aquece
Ou nas manhãs em que
acordo só
Ouvindo Chico Buarque
Mas que a arte me venha
socorrer
Das manhãs inventadas
de saudades
Pois é apenas isso que
tenho para me oferecer
A solidão que desce com
a chuva
A dor no peito tal qual
a um infarto
Você sorrindo feliz nos
meus sonhos
E eu aqui apenas
desejando:
Uma tulipa de primavera
Em solo congelado.
Clayse-Anne,
Débora
Almeida,
Bruno
Costa,
Emanuel
Almeida,
Pablo
Vinícius de Oliveira
16/03/2014
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