terça-feira, 18 de março de 2014

Banco vazio, me vejo e passo

Por vezes eu li
Escutei em músicas
Por aí, e por aqui

Que a solidão nos faz mal

Sempre que viajo
Eu vejo o Sol nascer
E eu penso

(Sem rima
Ela é clichê)

Sempre que me afogo
Em qualquer copo
Eu penso o porquê

E quando me encontro
Não sei onde estou

Eu ouço as trilhas sonoras
Dos filmes feitos para dois

Olho os bancos das praças
E os lugares no cinema

Vejo o ator e a cena
Ela sempre se repete

O lugar que sobra
Nos bares da cidade

Dou a mão ao vazio
Ele me segura firme

Em tudo eu percebo que estou só
E eu olho de lado
Eu dou mais um passo
Eu deixo-me ir.


Pablo Vinícius de Oliveira
17/03/2014

Nenhum comentário:

Postar um comentário