sexta-feira, 25 de abril de 2014

Soneto do que será

Vou encontrar meu alento nos teus braços
Ver minhas mãos contornarem teus traços
Ter os meus olhos a olharem os teus
Ter tuas mãos por entre os cabelos meus

E quando descansar sobre teu peito
O aconchego que falta quando deito
Nas tardes de frio e chuva sozinho
Sentirei na pele com o teu carinho

Pra isso é preciso que eu tenha mais
Um pouco de Vinicius de Moraes
E em nós exista um mútuo querer

E quando nossos corpos se tocarem
Será hora dos passados se calarem
Não haverá início, fim, só eu e você.


Pablo Vinícius de Oliveira
25/04/2014

Nenhum comentário:

Postar um comentário